Viramos máquina das nossas máquinas, caminhamos numa reta constante sem olhar pro lado, sem respirar, sem mergulhar.
Estamos alienados no nosso comodismo de querer evitar... de querer apenas andar e andar sem saber onde parar.
Queremos correr do tempo, correr da chuva, correr do vento.
Colocar o sapato, comer o pão, ligar e desligar a televisão.
Não dobramos, não paramos, nem o ritmo mudamos. Você não cansa?
Somos apenas um instinto de sobreviver. Sem ao menos querer entender. Você não sente?
Estamos passando, marchando e trabalhando. Você não vê?
Não ouve o silêncio da vida? Não sente o cheiro do ar?
O que você toca então? Onde você vive em vão?
Porque se nada te vale, pelo simples automático de ter que ir.... Nada te leva a querer ser. Parabéns por morrer.
concordo com voce querida
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